A ressonância magnética nuclear é um exame que produz imagens de alta resolução para fins diagnósticos, porém sem a utilização de radiação ionizante. A máquina utiliza um campo magnético e ondas de rádio para criar imagens detalhadas dos órgãos e tecidos do corpo e é eficiente na detecção de uma variedade de patologias como AVCs, Alzheimer, lesões e esclerose múltipla.
O técnico em Radiologia Jardel Silva Barbosa atua na área há 10 anos e conta qual o papel do profissional neste tipo de exame. “Nós temos que conhecer a anatomia, patologia e fisiologia para auxiliar tecnicamente a equipe médica na melhor aquisição possível de imagens”, explica.
Jardel considera a experiência e o conhecimento do profissional os pontos chaves para um exame seguro. “Somos o último filtro para evitar acidentes durante o exame. Existem os materiais removíveis que podem ser retirados antes da ressonância magnética e internos que não podem ser retirados. Nesse momento entra em ação o profissional diferenciado com conhecimento técnico especifico em evitar intercorrências”, ressalta Jardel
“Embora não emita radiação, engana-se quem pensa que o manuseio do equipamento pode ser realizado por qualquer trabalhador. Nenhum exame é seguro sem profissionais capacitados operando os equipamentos e, na RM, um detalhe torna o profissional da Radiologia imprescindível na realização do procedimento: o posicionamento do paciente é atribuição exclusiva de técnicos e tecnólogos da área”, informa o presidente do CONTER, Manoel Benedito Viana Santos.
Por Eduarda (Via site CONTER)