O mês de fevereiro é um período de conscientização sobre doenças que afetam milhares de pessoas no mundo, e dois desses focos importantes são o Fevereiro Laranja, que alerta sobre doenças como leucemia, lúpus e fibromialgia, e o Fevereiro Roxo, que tem como objetivo aumentar a compreensão sobre o Alzheimer e outras formas de demência. No caso do Alzheimer, os profissionais de radiologia desempenham um papel fundamental no diagnóstico precoce e no acompanhamento do paciente.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta a memória e as funções cognitivas. O diagnóstico precoce é essencial para que tratamentos possam ser iniciados, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao paciente. Neste contexto, a radiologia se torna uma aliada importante, com o uso de exames de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC) para identificar alterações no cérebro, como a atrofia cortical, características da doença.
A atuação dos profissionais de radiologia vai além da execução do exame: eles são responsáveis pela preparação do paciente, pela realização dos exames e pela garantia da qualidade das imagens obtidas. O radiologista também auxilia na interpretação dos resultados, colaborando com os médicos especialistas, como neurologistas e psiquiatras, para detectar os sinais iniciais do Alzheimer, como a redução do volume cerebral.
Além disso, exames mais avançados, como a tomografia por emissão de positrões (PET), podem ser utilizados para identificar depósitos de proteínas beta-amiloide, que estão associados ao Alzheimer. A radiologia, portanto, contribui não apenas para a detecção precoce da doença, mas também para o monitoramento da evolução da condição ao longo do tempo.
Neste Fevereiro Roxo, enquanto refletimos sobre o Alzheimer e sua complexidade, é fundamental reconhecer a importância da radiologia no diagnóstico preciso, o que ajuda a proporcionar um tratamento mais eficaz e uma melhor qualidade de vida aos pacientes.